Antônia
Lúcia, a missionária deputada, teve sua candidatura à prefeitura de Rio Branco(AC) cassada. Até que enfim!
Digamos
que nenhum dos crimes ou irregularidades, imputados a ela pela justiça, não
tenham, de fato, acontecido. Digamos que tudo tenha sido apenas uma infeliz coincidência,
obra do tinhoso ou ironias do destino. Ainda assim, ela não seria digna de
ocupar, ou sequer concorrer, - levantando a bandeira que levantava -, a um
cargo tão importante como o que pleiteava.
Digo
isso pelo fato dos inúmeros escândalos que envolvem seu nome. São tantos, desde
que resolveu se meter de cabeça na política acreana, que me pergunto como pode
alguém se permitir ser tão “enrolado com a justiça” e não procurar se acertar.
O
pior disso tudo é que, apesar de todas essas situações ruins que marcam sua trajetória,
há os que, cegamente, ainda a seguem e se perdem no meio de sua falta de escrúpulo
(e vergonha) pela sede do poder. A bandeira que a ex-candidata levanta é da
religião evangélica, usando um discurso baseado na bíblia e atribuindo ao diabo
todos os infortúnios que lhe acometem. Na
verdade, Antônia Lúcia se aproveita da latente e enorme falta de percepção crítica
de boa parte das pessoas que fazem parte desse numeroso segmento da sociedade,
que não se atenta para o mau que circunda o comportamento político da
missionária.
Alguém,
cujo passado é marcado por tantos problemas - inverossímeis, como insiste em dizer - deveria, no mínimo, procurar fazer coisas diferentes, afastar-se um pouco da
causa de seus “rolos” e, aos poucos, construir uma nova história diante das
pessoas. Mas, não é isso que ela faz. Antônia Lúcia insiste em cometer os mesmo
erros e outros ainda piores, pelos quais nos prova sua enorme incapacidade de
gerenciar sua própria vida pública.
Não posso esquecer, é claro, a aparente contribuição que a deputada tem dado em Brasíla em prol de...(?), embora, eu também pense que ela não faz mais que sua obrigação. Contudo, são máculas demais para uma pessoa só, para alguém que se diz ser tão correto e temente a Deus.
Sendo assim, não é possível não perguntar mais uma vez:
Como uma pessoa como essa, que gerenciaria tão mal sua própria vida, poderia, caso
fosse eleita (Deus nos livre!), gerenciar
a vida das pessoas de uma cidade inteira?
Definitivamente, Antônia Lúcia não pode ser levada a sério.
Definitivamente, Antônia Lúcia não pode ser levada a sério.
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