Quando pequeno, minha avó sempre dizia: Costume de casa vai à praça. Pois bem, os anos passaram e só quando me tornei adulto eu entendi que essas sábias palavras fazem mesmo sentido. Outro dia, na enorme fila do Banco do Brasil – esse banco não poderia ter nome melhor – assistí a uma cena que custei acreditar que fosse verdade. Um dos nossos deputados estaduais – eis a foto do bacana aí - se aproveitou de um amigo, que recebe atendimento preferencial por ter mais idade, para furar a fila, como se diz popularmente. A história é a seguinte.
Primeiro chega o amigo, gritando como um louco e de forma irônica:
- Onde fica o atendimento dos velhos? Onde fica o atendimento dos velhos?
Dirige-se ao caixa especifico. Logo atrás vem o nobre ex - deputado Roberto Filho (cassado por inúmero crimes, dente eles, ameaça e por ter colocado fogo na casa para receber o seguro) que, discretamente, (não sei se tanto) pede ao amigo o favor:
- Faz esse depositozinho pra mim?
- Claro, amigo! – respondeu solicitamente o beneficiado.
Após o atendimento do idoso, a ex - excelência permanece no caixa, como se fosse sua vez de ser atendido, como se tivesse passado bons minutos em pé, na fila, como eu e tantos outros, esperando pelo atendimento. As pessoas se entreolham estupefatas, mas sob um temor político, se resignam e nada dizem, a não ser pelo balançar de cabeças que significava claramente a reprovação.
Moral da história: mais uma vez os ditos populares Se cumprem. O jeitinho, a maracutia, os costumes de casa - da CASA DO POVO - vieram à praça, mais precisamente à fila do BANCO DO BRASIL ou seria BANCO DA IRONIA?
Primeiro chega o amigo, gritando como um louco e de forma irônica:
- Onde fica o atendimento dos velhos? Onde fica o atendimento dos velhos?
Dirige-se ao caixa especifico. Logo atrás vem o nobre ex - deputado Roberto Filho (cassado por inúmero crimes, dente eles, ameaça e por ter colocado fogo na casa para receber o seguro) que, discretamente, (não sei se tanto) pede ao amigo o favor:
- Faz esse depositozinho pra mim?
- Claro, amigo! – respondeu solicitamente o beneficiado.
Após o atendimento do idoso, a ex - excelência permanece no caixa, como se fosse sua vez de ser atendido, como se tivesse passado bons minutos em pé, na fila, como eu e tantos outros, esperando pelo atendimento. As pessoas se entreolham estupefatas, mas sob um temor político, se resignam e nada dizem, a não ser pelo balançar de cabeças que significava claramente a reprovação.
Moral da história: mais uma vez os ditos populares Se cumprem. O jeitinho, a maracutia, os costumes de casa - da CASA DO POVO - vieram à praça, mais precisamente à fila do BANCO DO BRASIL ou seria BANCO DA IRONIA?
Fim da história.
Sabe, o que mais me assusta nisso tudo é que máximas como a que encabeça esse texto, nunca vão deixar de existir... na prática. E isso me revolta!
QUE BOM QUE INVENTARAM CELULAR COM CÂMERA! CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR
3 comentários:
Mais uma pra gente anotar no caderninho da indignação.
[]'s
.
.
.
Isso é uma coisa q infelizmente NUNCA vai acabar!
Vitor... saudades!
bjãooo
i agree your idea ! very nice blog
Postar um comentário