Em 25 de maio de 2007, tempo frio em boa parte do Brasil, a revista VEJA publicava matéria de capa com o titulo ATÉ QUANDO?, referindo-se ao acidente com o avião da TAM (que invadiu e explodiu o prédio da mesma empresa depois de escorregar pela pista e cruzar uma avenida movimentada, em São Paulo), ocorrido dias antes, no qual morreram mais de 180 pessoas. Na reportagem, a revista destaca a seguinte assertiva: Entrar num avião exige uma suspensão da incredulidade. É preciso aceitar que um tubo de metal lotado de gente voa, que a sua tecnologia tem respostas esplêndidas, que é o mais seguro dos meios de transporte – tudo lógico do ponto de vista da física e da estatística, mas tão duvidoso diante de nossas resistências psíquicas. Entrar num avião depois do acidente com o Airbus da TAM exige hoje em dia não só suplantar a rejeição inata aos humanos de pés plantados na terra, mas sufocar um grito de angustia: quem vai nos socorrer? Na mesma matéria, falando do resgate dos corpos a revista diz: Bombeiros e peritos trabalhavam rápido e num silêncio incompatível com o movimento em volta. Cada corpo era colocado em um saco e levado ao lado do local do acidente. Lá era fotografado, etiquetado com o número de chegada, reembalado e transportado para o Instituto Médico Legal, em veículo com gavetas ou recipientes improvisados, ou seja, viraram números, objetos, coisas. Coincidentemente, envoltos pela mesma sensação térmica – característica dessa época do ano – nos vemos na mesma situação e sentindo o mesmo dissabor daqueles dias. A diferença é que no acidente com a TAM algumas famílias velaram corpos transformados em torrões. Nesse, nem isso: o avião teria se desintegrado no ar e não há esperança de encontrar sobreviventes, diz Air France em Paris. Segundo especialistas entrevistados pelo jornal francês Le Figaro, há pistas de que o avião se desintegrou em pleno voo. Um dos indícios seria a extensão de cerca de 300 km em que os destroços do avião se espalharam no Oceano Atlântico. No entanto, essa hipótese ainda carece de maiores informações para ser confirmada. Uma desintegração do avião a cerca de 10 mil metros de altura poderia ter ocorrido em decorrência de "um fenômeno meteorológico excepcionalmente violento, o que é plausível na zona de convergência intertropical por onde passava o voo, ou uma brusca despressurização ou atentado terrorista", escreve o jornal.
Infelizmente, o que sobrou aos parentes das vítimas, além da lembrança, foram pedaços e uma enorme mancha de óleo.
Diremos o quê?
Fonte: UOL
5 comentários:
Gostou desse texto, ele é muito envolvente ta d parabéns meu amigo,rsrsrsrsr!!!
Sem comentarios apenas uma lastima terrivel de quem jamais encontrarão seus ente queridos !!! uma profunda dor e um enorm sentimento de solidariedade aos parentes desta vitima .... aqui pronucio meu sincero pesar
De fato, á muita especulação sobre o incidente. É uma fatalidade e a mídia está se aproveitando disso pra vender mais espaço aos anunciantes nos intervalos comerciais, jornais e revistas.
Por outro prisma, é bom os engenheiros perceberem que ainda não existe a máquina perfeita. Isso me fez lembrar do filme "2001 -Uma Odisséia no Espaço", onde o computador HAL-9000 tomou conta da espaçonave e não tinha um tripulante que conseguisse desativá-lo.
[]'s
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Realmente muito triste esse acontecimento. Tantas pessoas morrerem assim "do nada", imagina para as familias? Nossa, q dor terrivel! E nem ter o consolo de velar pelo corpo da pessoa amada. Nem akele ultimo instante. A despedida (msm q seja triste o velório e enterro, mas eh o q tds desejam qdo se perde alguem importante...). =/
A vida, agora, imita a arte.
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