Me lembro como se fosse hoje: estávamos em casa, quase toda a família, quando aparece Carlos Nascimento, ainda jornalista da Globo, dando informações imprecisas sobre um acidente, um incêndio, uma explosão numa das torres do World Trade Center, em Manhattan, Nova Iorque. Até aquele momento não se sabia exatamente o que estava acontecendo e as agências de notícias internacionais informavam os fatos de acordo com o que imaginavam ser. A cena que vimos pela televisão era tão impressionante que olhamos para o céu para ver se aquilo também acontecia sobre as nossas cabeças. Tivemos medo! Até que, num triste momento, começaram a noticiar que se tratava de um acidente aéreo em que um avião tinha atingindo a 'Torre Norte'. As notícias iam chegando, as suposições iam se confirmando e o inconcebível veio à tona: era um ataque terrorista, o "lar dos livres" tinha sido abalado, como nos filmes que eles gostavam tanto de produzir. As câmeras, dessa vez, mostravam pessoas reais, nos andares acima do impacto, que se penduravam e realmente atiravam-se das janelas tentando escapar da morte iminente. O resto da história todo mundo sabe.
Hoje faz oito anos e o país mais preconceituoso do mundo tem um presidente negro na Casa Branca, tenta recuperar-se de uma crise que, por pouco, não arrasou sua economia e continua com medo dos religiosos radicais que vivem do outro lado do mundo. É a ficção dando lugar à realidade. Esse filme, salvo algumas pequenas partes, não é tão agradável de ver.
2 comentários:
Até hoje acho que foi o próprio governo de lá [eua] que foi responsável por isso tudo para "justificar" a invasão ao iraque.
O dinheiro sempre falou mais alto. Mais do que a vida de inocentes, embora bairristas.
É verdade...
Como diziam alguns profetas, as duas estátuas das serpentes gêmeas terão suas cabeças decepadas por dois pássaros de metal. E o império será desmoronado e nunca mais será o mesmo... Dizia Nostradamus, tentando se expressar ao falar dos aviões e dos prédios, que não existiam em sua época...
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