sexta-feira, 2 de setembro de 2011
SINTEAC, SINPLAC... PARA QUE?
Em breve, aqui nesse espaço, uma reflexão sobre esse assunto.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
SÃO PAULO É MAIS GAY OU EVANGÉLICA?
Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da ideia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.
Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.
Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.
Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários. Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança. Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertar com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.
Nada contra - muito pelo contrário - o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.
Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica.
Texto de Gilberto Dimenstein
terça-feira, 14 de junho de 2011
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domingo, 12 de junho de 2011
ÉPOCA DAS TREVAS I
sábado, 11 de junho de 2011
PLC 122: SIM OU NÃO?
quinta-feira, 9 de junho de 2011
FILME "EU NÃO QUERO VOLTAR SOZINHO" É CENSURADO NO ACRE
Estou postando de um lugar onde não possível publicar o link do filme sobre o qual vou falar, mas recomendo que, antes de continuar a leitura, assista, no YouTube, o vídeo "Eu não quero voltar sozinho".
Hoje, o site AC 24 horas publicou uma matéria afirmando que "Eu não quero voltar sozinho", eleito melhor filme pelo Festival de Paulínia, foi CENSURADO numa escola em Rio Branco, capital do Acre. Isso aconteceu por que “a exibição foi levada ao conhecimento de líderes religiosos, que pressionaram políticos do estado para proibir não só a exibição do filme, mas ocasionar o cancelamento do Cine Educação. O projeto é realizado em diversos locais do país resultante de parceria da Cinemateca Brasileira, a consultoria Via Gutenberg e as secretarias estaduais.”
Confesso que estou com um nó na garganta. Mas, não é de tristeza, é de raiva.
“Este é o segundo episódio recente de um projeto educativo organizado, em parte, pelo governo, que é afetado por lobby de setores religiosos. No fim de maio, o Kit Anti-Homofobia, materiais impressos e em vídeo que seriam distribuídos a estudantes para orientar como lidar com a diferença e promover o debate em torno da sexualidade, foi cancelado por pressão da bancada evangélica no Congresso. À época, os deputados ameaçaram pressionar o já ameaçado ministro da Casa Civil Antonio Palocci, às voltas com suspeitas de enriquecimento ilícito, se o Kit Anti-Homofobia não fosse suspenso.”
Aogra, a cena se repete e o cenário escolhido é o ambiente onde a liberdade de expressão e a discussão sobre assuntos importantes como esse deveriam ocupar o palco central.
A nota enviada ao site pelo diretor Daniel Ribeiro e pela produtora Diana Almeida, diz tudo.
Dei destaque a algumas partes que merecem a devida atenção. Mas, não recebem...
“Queridos amigos e colegas,
No início da semana recebemos a notícia de que a exibição do curta Eu Não Quero Voltar Sozinho, como parte do programa Cine Educação, havia sido censurada no Acre.
O programa Cine Educação, uma parceria com a Mostra Latino-Americana de Cinema e Direitos Humanos, tem como objetivo "a formação do cidadão a partir da utilização do cinema no processo pedagógico interdisciplinar" e disponibiliza diversos filmes cujos temas englobem os direitos humanos, de modo que professores escolham quais são mais adequados para serem trabalhados em aula.
Na semana passada, no estado do Acre, uma professora escolheu o curta Eu Não Quero Voltar Sozinho e exibiu-o para seus alunos. Para aqueles que não conhecem, a trama narra a história de Leonardo, um adolescente cego que, ao logo do filme, vai se descobrindo apaixonado por um novo colega de sala.
Alunos presentes na exibição confundiram o curta metragem com o "kit anti-homofobia" e levaram a questão aos líderes religiosos, que mobilizaram políticos da região com o intuito de proibir o projeto Cine Educação como um todo. Nenhum desses representantes públicos deu-se ao trabalho de ir atrás da verdade e descobrir que se tratava de um programa pedagógico com o intuito de levar o debate sobre direitos humanos para a sala de aula. Mais uma vez no Brasil, a educação perde a batalha contra o poder assustador das bancadas religiosas e conservadoras.
Neste momento, o programa Cine Educação está paralisado. Enquanto isso, os secretários de Educação e de Direitos Humanos do Acre estão articulando com o governador a possibilidade de garantir sua continuidade, enquanto os líderes evangélicos forçam o cancelamento definitivo do programa. Pelo que sabemos, mesmo que o programa seja reativado, o curta Eu Não Quero Voltar Sozinho será excluído do catálogo e não mais ficará disponível para que professores o utilizem no debate de questões que envolvem algo tão elementar quanto a sexualidade humana e tão importante quanto a deficiência visual.
De forma arbitrária, em uma república federativa cuja Constituição atesta um Estado laico, a sociedade está sendo privada de promover debates. Como pretendemos que adolescentes consigam respeitar a diversidade e formem-se cidadãos lúcidos, pensantes e ativos se informação, arte e cultura (sem qualquer caráter doutrinário) lhes são negadas?
Eu Não Quero Voltar Sozinho não é um filme proselitista, tampouco ergue bandeiras de nenhuma natureza. É apenas uma obra de ficção amplamente premiada em festivais de cinema no Brasil e no exterior, cujos predicados artísticos e humanos transcendem qualquer crença. Ademais, se assuntos referentes à orientação sexual dos indivíduos e seus respectivos direitos civis está na pauta do Supremo Tribunal de Justiça e do Congresso Nacional, por que não debatê-los em sala de aula? Que combate sombrio é esse, que reacende a memória de um obscurantismo Inquisidor?
Produtores do Eu Não Quero Voltar Sozinho
Daniel Ribeiro e Diana Almeida”
quarta-feira, 1 de junho de 2011
terça-feira, 31 de maio de 2011
GAY TEM DIRETO, MAS TODO MUNDO TEM TAMBÉM
ACRE VOLTARÁ A TER SEU BOM E VELHO HORÁRIO. NÃO GRAÇAS AO SENADOR JORGE VIANA
Apesar da falta de interesse do senador Jorge Viana em reivindicar a efetivação da vontade do povo que quis, por voto, que a hora do Acre voltasse ao que era antes, nesta terça-feira (31) as Comissões de Assuntos Econômicos (CAE), de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovaram substitutivo do projeto de lei (PLS 91/11) do senador Pedro Taques (PDT-MT) restabelecendo o antigo fuso horário do Acre.
O senador Jorge Viana foi o único que se absteve da votação, alegando que “(a volta do horário) vai trazer atraso, criar dificuldade para os empresários e para quem precisa se comunicar ou fazer negócio com os grandes centros do Brasil.” Ele afirma que “nossa diferença de hora [2 com relação a Brasília], agora, vai trazer transtornos para quem precisa de serviços bancários, para quem gosta de acompanhar a programação das TVs. Vamos voltar a época do vídeo tape, da programação gravada e reproduzida duas horas depois... Vivemos a era da internet, da informação online e alguns políticos oportunistas são os responsáveis por tirar esse direito tecnológico da população.”
Eu fiquei surpreso com o paradoxo apresentado pelo excelentíssimo senador: exatamente por vivemos na “época da internet”, “da informação on line” é que não voltaremos à época do vídeo tape e nem os empresário – classe com a qual ele parece mais se preocupar – deixarão de fazer suas transações. Afinal, hoje, quase tudo se faz pela rede mundial de computadores. Uma prova disso é quando a Oi, operadora de internet do Acre, deixa de oferecer o sinal por motivos quase nunca explicados, ninguém pensa em televisão, as pessoas pensam em comunicação no sentido mais amplo e atual da palavra.
Falar de “direito tecnológico” quando o programa Floresta Digital ainda é uma utopia, quando ainda há escolas no estado sem internet e quando, vez por outra, a capital toda fica “sem rede” é, no mínimo, risível. Por que não há reivindicações sérias para mudar essa situação?
A luta do senador deveria ser para que o povo fosse respeitado em suas decisões e não ficar inventando histórias e misturando situações. A programação não será gravada por causa da mudança de hora, mas por conta da classificação que cada programa recebe para ser exibido em horário adequado.
Voltar ao horário antigo é mais que um direito, é uma questão de honra.
Que bom, não é senador, que temos políticos que, mesmo cheio de defeitos, ainda se conseguem pensar humanamente, acreanamente, diferente do senhor.
terça-feira, 29 de março de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
RELIGIÃO E HOMOSSEXUALISMO = ÓLEO E ÁGUA
segunda-feira, 14 de março de 2011
R$ 2,50
sexta-feira, 4 de março de 2011
AGRADECIMENTO JUSTO
quinta-feira, 3 de março de 2011
E O MEU HORÁRIO?
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
PROTESTO PARA ISSO TAMBÉM?
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
RAPIDINHAS
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
DEPOIS DE QUASE UM MÊS RECOLHERAM O LIXO, MAS...
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
O LIXO E A DENGUE
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
DENGUE SEM CONTROLE EM RIO BRANCO (AC)
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
VOLTEI A POSTAR E DIGO QUE A CULPA NÃO É DA POPULAÇÃO
Recomeço minha "blogância" em 2011 falando sobre algo que vai dar no Jornal Nacional. O repórter Paulo Renato Soares vem a Rio Branco mostrar o quanto assusta a situação dos casos de dengue na capital acreana. Segundo ele, "A cidade é a capital brasileira com o maior índice de infestação do mosquito da dengue. A larva do Aedes aegypti foi encontrada em mais de 6% das residências. O Ministério da Saúde considera aceitável a taxa de 1%", Aqui, de fato, ele vai achar postos de saúde lotados, pessoas reclamando, na fila, das dores e da demora e, alguns da ineficiência do poder público. Me lembro que, há três anos, esse mesmo jornal previu, destancando o que o estado não fazia para previnir, um surto de dengue alarmante no Rio de Janeiro. Um ano depois, aconteceu. Aqui no Acre, a coisa não é tão diferente: também nos últimos três anos, essa doença que mata mesmo, se alastrou pelo estado ligeiramente, sem controle, e fez de Rio Branco um lugar bem perigoso para se viver, um lugar que vê seu povo sendo maltratado por um mosquito. Insinuou-se, há alguns dias, que a responsabilidade por esse avanço da dengue era das pessoas que não limpam seus quintais, não cobrem suas caixas d'água... Não posso negar que isso não aconteça. Aqui em Rio Branco há muita gente desleixada, pouco preocupada com sua saúde e a dos outros, mas a culpa não só do povo, a culpa é do pode público sim. Quanto tempo faz que não vejo o prefeito da capital falando sobre esse assunto? Quanto tempo que não o vejo alertando as pessoas e divulgando as ações da prefeitura para combater o mosquito? Faz tempo! Até o novo governador quando assumiu, assumiu (repito propositalmente o verbo) o comando da situação! Até parece que a prefeitura se rendeu ao caos instaurado na cidade. A prefeitura não se planejou para isso e continua sem fazê-lo. Pediu que as pessoas limpassem seus quintais, recolhessem o lixo e o pusessem na frente de suas casas que este, em pouco tempo, seria recolhido pelos homens que trabalham na limpeza da cidade. Isso faz quase um mês e ninguém apareceu! Na frente da minha casa, o lixo, junto com o barro, começa a permitir o nascimento de capim. Essa mesma cena se repete em várias ruas do bairro. Alguns lugares, que deveriam ser o retrato fiel do cuidado com a limpeza e a saúde, transformaram-se em verdadeiros criadouros do mosquito que transmite a dengue. E a culpa é do povo? Se for, ele merece sofrer com esse mau (perdoem-me o extremismo), mas se não for - e eu creio que não é, ao menos não em sua grande parte - já deveria ter sido socorrido por quem promete muito, divulga muito e pouco faz. Prefeito, acorda! 2012 já está bem aí. Quer mesmo que esse seja o 'fim do mundo' para o seu partido no governo?