Não faz muito tempo o Acre sofreu uma mudança em seu fuso horário: desde sempre, havia a diferença de duas horas em relação ao horário de Brasília, o que significa que quando em São Paulo, por exemplo, eram 20:00h, no Acre o relógio ainda marcava 18:00h. Isso acontecia principalmente por conta do por do sol nessa parte mais ocidental do país, isto é, respeitava-se a ordem natural de funcionamento do tempo, dia e noite tinham suas marcações temporais bem definidas. Alegando dificuldade de comunicação entre os setores econômicos do norte e sul do país (justificativa plausível até certo ponto) o senador Tião Viana do PT do Acre propôs que houvesse a diminuição dessa "lacuna temporal" entre os estados que tinham as tais duas horas de diferença e o restante do país, regido pelo horário de Brasília. Dizia - se que a tal mudança de fuso resolveria os problemas vários enfrentados pelos serviços bancário e empresarial quanto ao contato com outros setores que paravam de funcionar duas horas mais cedo.
A mudança aconteceu. A despeito de todos os transtornos que ela causou (crianças indo para a escola no escuro da madrugada, visto que acordavam, por exemplo, às 06:00 da manhã, quando sol já havia nascido, tinham agora que levantar da cama no mesmo horário, mas sem a iluminação necessária para fazer de forma segura o trajeto; homens e mulheres trabalhadoras que saem de casa também no escuro, correndo inúmeros riscos - isso sim deve ser chamado de problemas vários - dentre outras situações) a mudança foi imposta, visto que não houve consulta popular antes de seu emprego, e as pessoas passaram a pular da cama antes do galo cantar.
Agora, mais uma vez, nós da região norte mais extrema, nos vemos às voltas com outra possível modificação: "A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou projeto do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) que unifica a hora legal em todo o território brasileiro, tornando como referência a hora de Brasília, com três horas de atraso em relação à hora de Greenwich". Isso significa que quando nossos relógios biológico e natural marcarem 4:00 da madrugada já serão 6:00 no relógio oficial e teremos que levantar da cama, pegar nossos carros, acender os faróis para, em alguns casos, chegar ao trabalho às 7:00 quando na verdade serão 5:00. E quem vai de ônibus? Como será? Isso é apenas uma das miseráveis coisas que podem nos acontecer se essa "maravilhosa" proposta for aprovada pelas outras comissões pelas quais tem que passar. É um absurso! Em tese o senador Artur Virgílio tem um pouco de razão, teremos menos problemas, porque dormiremos durante dia e não veremos o destroço da vida acontecer. Santa paciência!
Quero fazer uma proposta, um convite para ser mais exato: visitem Cruzeiro do Sul, município mais ocidental do Acre onde o sol "demora" mais a se por. Vai ser ótimo assistir o Jornal Nacional tomando chá da tarde, ouvindo Fátima Bernardes dizer "boa noite" vendo o sol brilhar intensamente sobre as nossas cabeças! (vote na enquete ao lado)
A mudança aconteceu. A despeito de todos os transtornos que ela causou (crianças indo para a escola no escuro da madrugada, visto que acordavam, por exemplo, às 06:00 da manhã, quando sol já havia nascido, tinham agora que levantar da cama no mesmo horário, mas sem a iluminação necessária para fazer de forma segura o trajeto; homens e mulheres trabalhadoras que saem de casa também no escuro, correndo inúmeros riscos - isso sim deve ser chamado de problemas vários - dentre outras situações) a mudança foi imposta, visto que não houve consulta popular antes de seu emprego, e as pessoas passaram a pular da cama antes do galo cantar.
Agora, mais uma vez, nós da região norte mais extrema, nos vemos às voltas com outra possível modificação: "A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou projeto do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) que unifica a hora legal em todo o território brasileiro, tornando como referência a hora de Brasília, com três horas de atraso em relação à hora de Greenwich". Isso significa que quando nossos relógios biológico e natural marcarem 4:00 da madrugada já serão 6:00 no relógio oficial e teremos que levantar da cama, pegar nossos carros, acender os faróis para, em alguns casos, chegar ao trabalho às 7:00 quando na verdade serão 5:00. E quem vai de ônibus? Como será? Isso é apenas uma das miseráveis coisas que podem nos acontecer se essa "maravilhosa" proposta for aprovada pelas outras comissões pelas quais tem que passar. É um absurso! Em tese o senador Artur Virgílio tem um pouco de razão, teremos menos problemas, porque dormiremos durante dia e não veremos o destroço da vida acontecer. Santa paciência!
Quero fazer uma proposta, um convite para ser mais exato: visitem Cruzeiro do Sul, município mais ocidental do Acre onde o sol "demora" mais a se por. Vai ser ótimo assistir o Jornal Nacional tomando chá da tarde, ouvindo Fátima Bernardes dizer "boa noite" vendo o sol brilhar intensamente sobre as nossas cabeças! (vote na enquete ao lado)
Senadores, vão procurar o que fazer!
6 comentários:
Acho ke eu jah vou começar a comprar meu estoque de chazinho para assistir o Jornal Nacional tomando o meu "Five O'Clock Tea", porque se depender da mobilização popular, acredito que daqui a alguns tempos, estaremos adotando o fuso-horário de Greenwish.
Afe Maria! eu nem me acostumei direito com esse horário...Agora...
pelo jeito... vai ser aprovado...
Na zona rural de alguns municípios do AC, as pessoas ainda usam o horário antigo, por conta da posição do sol!
Também não concordo com essa arbitrariedade... e pior que vamos ter que engolir a seco, de novo!
Agora é minha vez de clonar!!!
[]'s
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Otimo texto e excelente critica.
È complicado demais essa nossa vida,tantas mudanças e nós temos que nos adaptar a esse sistema, infelizmente as pessoas que estão no poder e que traçam e decidem as regras, somos tratados como "fantoches manipulados" sem direito de escolha so cumprindo a s normas impostas.
Aff ao menos o nosso horário poderiamos escolher!
Nem isso mais, Manu! Nem isso!!!!
É ridículo o que estão nos impondo...não se abre nem pra discussão, virou bagunça no bom português...estou indignado!
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