Muitos me perguntam por que torço contra a seleção verde e amarela, contra a seleção do Dunga, a seleção do Brasil. Torço? Não torço, eu mentalizo, faço preces, faço vudu para que percam (hahaha! Risada maligna). NÃO É VERDADE! Não torço contra nada nem contra ninguém. O que quero mesmo é que todos e todas (rs) se dêem bem no que fazem. A reflexão que levanto em meus textos - aparentemente contrários ao bom desempenho do time canarinho (eca, já falei!) - é que não nos adianta sermos vencedores na Copa - ou em qualquer outro esporte que seja - se isso não nos trouxer ganhos sociais reais. E não me refiro a dívisas, me refiro ao social mesmo. Sempre pergunto aos que não entendem o que quero transmitir - quais são os países desenvolvidos (em saúde, educação e segurança, por exemplo) que possuem tantos títulos no futebol mundial como o Brasil. Sempre tenho o silêncio como resposta. A questão é que, investindo ou não em esporte, outros países - que não o Brasil - investem mais ou se preocupam mais com o que realmente importa para os seu povo.
Não vou dizer que não gosto das festas (embora não participe delas) mas, quando acabam, há sempre um saldo negativo, seja por uma sofrível ressaca ou mesmo por alguém que morre atropelado por outro que bebeu demais enquanto comemorava os gols que a seleção fez. Minha reflexão textual consiste nisso.
Em 2014, o que hoje acontece na África acontecerá por aqui. E quando penso nisso, fico imaginando o que farão para mascarar as quase incuráveis mazelas brasileiras. Talvez façam como fizeram no massacrado continente negro: procurarão as cidades mais ricas e enfeitadas e desprezarão os morros e as favelas, porque eles não dão ibope.
Esse é texto confuso, admito. Despejei nessas linhas ideias para outros tantos textos, mas não consigo me conter ao pensar no que realmente é a Copa e o que ela não representa para os brasileiros.
Eu sou brasileiro. Mas, atualmente não tenho orgulho e não tenho sentido todo esse amor.
Se quiser confirmar o que eu digo, clique aqui e pense.
Não vou dizer que não gosto das festas (embora não participe delas) mas, quando acabam, há sempre um saldo negativo, seja por uma sofrível ressaca ou mesmo por alguém que morre atropelado por outro que bebeu demais enquanto comemorava os gols que a seleção fez. Minha reflexão textual consiste nisso.
Em 2014, o que hoje acontece na África acontecerá por aqui. E quando penso nisso, fico imaginando o que farão para mascarar as quase incuráveis mazelas brasileiras. Talvez façam como fizeram no massacrado continente negro: procurarão as cidades mais ricas e enfeitadas e desprezarão os morros e as favelas, porque eles não dão ibope.
Esse é texto confuso, admito. Despejei nessas linhas ideias para outros tantos textos, mas não consigo me conter ao pensar no que realmente é a Copa e o que ela não representa para os brasileiros.
Eu sou brasileiro. Mas, atualmente não tenho orgulho e não tenho sentido todo esse amor.
Se quiser confirmar o que eu digo, clique aqui e pense.
3 comentários:
Concordo em tudo citado na postagem acima...
Como já havia mencionado num comentário anterior, esse ufanismo só se restringe ao esporte, porque socialmente não temos mais nada para nos apegar. É só corrupção, lavagem de dinheiro,gente maltratada em filas de hospitais. Endosso tudo o qque você já disse e também pergunto: orgulho de que, afinal? A Copa vai acabar, mas os problemas deste país, NÃO!
É... a triste realidade estampada nas comunidades carentes brasileiras sendo deixada de lado sempre... enquanto os Galvões Buenos da vida continuam a idolatrar o que deveria ser apenas um esporte, não uma religião...
Enfim nos livraremos desse peso que é ter que encarar o mundo com uma bola escondendo nosso rosto!
Acabou a copa para o Brasil... e a educação continua decadente em grande parte do nordeste e norte do Brasil... até a tristeza que será 2014, ano no qual teremos mais uma vez que esconder a sujeira pra debaixo do tapete e fingirmos que aqui é sempre festa, 365 dias por ano... lastimável...
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