quarta-feira, 25 de março de 2009

QUE ESCOLA É ESSA, MEU DEUS?


Fala – se muito, hoje, em melhoria dos níveis de educação e nos bom desempenho do trabalho das escolas: o Governo, através da mídia, adora mostrar - se muito satisfeito (e isso não é ruim!) com os resultados alcançados, como “nunca houve na historia desse país” (alguém em Brasília costuma muito dizer isso). Mas, que escola tão transformadora é essa que temos no Brasil? Ouço professores, quase em coro, dizendo que já não suportam o pesado fardo que têm que carregar, por conta das inúmeras atribuições que lhe são impostas. Além de “tio”, ele tem que ser pastor, advogado, medico, juiz, psicólogo...
Onde foi parar o TRABALHO fundamental da família no desenvolvimento ético, político e social desses indivíduos em formação chamados de estudantes? Eu, sinceramente, não sei!
A escola assume, como um homem querendo abraçar o mundo com as pernas, vários papéis que não são dela. Uma das principais funções da escola seria ensinar ao aluno que há limites entre o que ele traz de casa e o que vai conseguir produzir dentro do ambiente escola – embora esses dois mundos possam caminhar juntos, desde que bem organizados e tendo sua função definida, sem maiores problemas.
Você deve se perguntar por que estou falando sobre isso neste blog. Respondo: nas postagens anteriores, falei, de modo geral, sobre a juventude. Juventude esta que se perde nos quatro cantos da sala de aula, no caminho para a escola, na volta para casa, ou mesmo, até antes de sair dela. A escola não pode ser arvorar em defender sozinha esses descabidos. Índices bons de verdade só quando a escola voltar a ser escola e a família - seja ela de qualquer modelo – for de fato família. Eu acredito que ainda há tempo. Se nada for feito, não vai adiantar perguntar “Que mundo é esse, meu Deus?”. As coisas precisam estar no seu lugar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Meu lado profissional não gostou nada, nada do texto. Sabes o quanto ele urge por soluções imediatas...
Quem não tem cão, não devia ir à caça com gato!

Sil disse...

Li outra vez e vi que não foi o texto que desagradou.
Creio que estou confusa, nem sei mais se li seu texto ou a minha realidade.

VÍTOR FARIAS disse...

Você bem sabe que nossa realidade se cruza com o que fazemos, com o que somos, mas isso nao é de todo ruim, nos torna verdadeiros... Continuo afirmando, as coisas precisam estar no seu lugar!